segunda-feira, 21 de março de 2016

Mike, o frango sem cabeça


Em 10 de setembro de 1945, o fazendeiro Lloyd Olsen, de FruitaColorado, recebeu sua sogra para o jantar. Olsen pegou um frango para o jantar, que logo no inicio não decapitou completamente a ave, na hora de prepara lá, a ave de cinco meses e meio, que por circunstâncias desconhecidas, sobreviveu, mesmo sem a cabeça, que o fazendeiro, mais tarde veio a chamar de Mike.
Não completamente certo sobre o que fazer com a sua cabeça, Olsen na primeira noite após a decapitação, deixou que Mike dormisse com ele sob seus cuidados; diante do fato, Olsen resolveu suspender aquele jantar.
Apesar do trabalho de Olsen, Mike, agora sem cabeça, podia ainda se balançar em uma vara e andar desajeitadamente. Como a ave não morreu, Olsen decidiu continuar a cuidar dela, alimentando-a com uma mistura de leite e água usando um conta gotas, foi alimentado também com pequenos grãos de milho. Infelizmente, ocasionalmente Mike ficava afogado em seu próprio muco, que a família Olsen removia usando uma seringa.
Quando se acostumou com seu novo e incomum centro de massa, Mike podia facilmente alcançar os poleiros mais elevados sem cair. Seu cantar, entretanto, consistia em um som gorgolejante feito em sua garganta.
O fato de não ter cabeça não impediu Mike de ganhar peso; quando perdeu sua cabeça, tinha pouco mais de umquilograma de peso, e quando morreu, já pesava três quilogramas.


Uma vez que sua fama tinha sido estabelecida, Mike começou uma série de excursões e shows na companhia de outras criaturas como uma vitela de duas cabeças. Foi também fotografado para vários jornais e revistas.
Como era de se esperar, Olsen foi criticado pelos, então equivalentes a ativistas dos direitos dos animais, que diziam que deveria ser terminado o trabalho que tinha começado.
Mike estava em exposição ao público por um custo de vinte e cinco centavos de dólar, e no auge de sua popularidade chegou a ganhar $4.500 por mês. Uma cabeça cortada era também exposta com Mike, mas esta não era a cabeça original (que um gato tinha comido). Mike mais tarde foi examinado por membros de diversas sociedades humanitárias e foi declarado não estar sofrendo.


Em março de 1947, o galo morreu em um hotel em Phoenix, quando voltava para casa de uma excursão, Mike começou a sufocar a meio da noite. Olsen tinha deixado as seringas de alimentação e de limpeza no local do show do dia anterior, sendo incapaz de salvar Mike. Lloyd Olsen alegou que tinha vendido a ave, tendo por resultado em histórias de que Mike andava ainda em exposição pelo país em 1949.
Os exames feitos após a sua morte, deixaram claro que a lâmina do machado tinha errado a veia jugular e um coágulotinha impedido que Mike sangrasse até a morte. Embora a maior parte de sua cabeça estivesse num frasco, o tronco cerebral e um ouvido ficaram no seu corpo. Como a maioria das ações e dos reflexos de uma galinha são controladas pelo tronco cerebral, Mike podia permanecer bastante saudável.
Muitas tentativas de reproduzir o fenómeno foram feitas, mas as aves não conseguiam viver mais que 11 horas após a decapitação.


Desde 1999, no terceiro fim-de-semana de maio, em Fruita, Colorado, ocorre o festival Mike the Headless Chicken Day, no evento ocorre as atividades de uma corrida de 5 kilômetro denominada "5K Run Like a Headless Chicken Race", corrida com ovo (egg toss), "Pin the Head on the Chicken", o frango sem voz ("Chicken Cluck-Off"), um bingo ("Chicken Bingo"), e uma espécie de roleta.[3]
Há também uma canção da banda Radioactive Chickenheads sobre o frango.

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